Preciso mesmo de uma Carta de Apresentação?

A resposta é sim, você precisa de ter ou escrever uma Carta ou Texto de Apresentação, mesmo que a empresa não peça.

Todos os desempregados são diferentes e também é diferente a forma como encaram uma candidatura a um emprego. Uns preferem enviar apenas o currículo, enquanto outros preferem enviar algo mais elaborado incluindo uma Carta de Apresentação.

A grande maioria dos desempregados apenas tem o currículo feito e servem-se apenas desse documento para se apresentarem numa candidatura online ou presencial. Alguns nem o CV têm atualizado e optam por entrar primeiro em contato com a empresa que está a recrutar para só depois atualizarem o documento. Existe ainda quem tenha ambos os documentos, Curriculum Vitae e Carta de Apresentação, que é o mais recomendável.

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A Carta de Apresentação é especialmente importante porque é o primeiro documento que o recrutador vai ler. Nela estará um breve resumo sobre si e as suas capacidades profissionais, e se a mesma não for atrativa poderá colocar de lado o seu CV logo à partida.

Outro ponto a favor da Carta de Apresentação é a liberdade que o candidato tem para escrever e captar a atenção dos recrutador. Em comparação com o CV que tem regras definidas e uma estrutura pouco flexível, na carta é possível escrever de tudo um pouco sobre si e da forma que mais lhe convém.

Na nossa opinião é extremamente importante redigir uma Carta de Apresentação específica para cada oferta de emprego, é algo que dá algum trabalho mas que poderá render frutos.

Em candidaturas feitas na Internet bastará um texto de apresentação que substitui neste caso particular a Carta de Apresentação. Sugerimos que redija 2 ou 3 textos deste tipo e verifique aquele que obtém melhores resultados (respostas ou contatos).

Em suma, a Carta de Apresentação não serve para substituir o CV e não é um documento obrigatório, no entanto mesmo que a empresa à qual está a candidatar-se não peça este documento é sempre importante introduzir o seu perfil e não só apenas entregar o Curriculum como se estivesse a votar numas eleições.